Hoje li na Bíblia uma passagem interessante:
O homem bom, do seu bom tesouro, tira coisas boas, e o homem mau, do seu mau tesouro, tira coisas más.
Mateus 12:35-37
Mas eu lhes digo que, no dia do juízo, os homens haverão de dar conta de toda palavra inútil que tiverem falado.
Pois por suas palavras você será absolvido, e por suas palavras será condenado.
Em tempos de “fake news” e de toda palavra inútil, devemos nos lembrar que nenhuma das nossas palavras passarão sem serem medidas. E que quando repassamos palavras de outros, endossando-as como nossa opinião, somos co-responsáveis por elas.
Lembremos que o desejo de provar que se está certo é orgulho e é diferente de querer estar certo. Podemos buscar o que é correto em silêncio. Quando perguntados, podemos falar, ou quando a injustiça se fizer presente, podemos agir, se e somente se o foco for claro e objetivo em salvar alguém. Falar para provar que estamos certos, para anunciar “eu te disse” é orgulho. Além de orgulho é acreditar que o que o que sabemos nos faz melhor do que o outro, é o princípio da eugenia. É querer manter uma imagem do correto, do guia de cegos.
A cada prova que queremos dar do nosso saber, de termos escolhido isso ou aquilo antes dos demais, a cada momento que temos a ânsia de dizer como apoiamos as decisões dos nossos iguais, nos afastamos do caminho do arrependimento. De dizer, eu estava errado.
No fim do dia somos os mesmos maltrapilhos, carentes da Graça, não somos merecedores de nada, nem melhor do que ninguém.